A VIDA COMO UM "PEGA VARETAS"

Um "PEGA VARETAS",

Claro que a vida não é como um jogo onde podemos manipular como nas varetas do jogo.

Também imagino que não sejam assim, jogadas ao acaso.

Mas assim, como as varetas dispostas em infinitos ângulos imagino nossas vidas, unindo-se ou não numa fração temporal e a relação entre duas vidas dependem do ângulo de colisão. Parece simplista, mas pensem comigo.

Neste grupo de varetas temos várias possibilidades, desde varetas que se cruzam até aquelas que estão dispostas paralelamente.

TENDÊNCIA A PERPENDICULARIDADE

Neste tipo de cruzamento o encontro é muito breve, as vezes tão breve que não chegamos a nos conhecer, quanto mais próximo da perpendicularidade, menor é o tempo. Digamos então que sejam pessoas que cruzamos numa calçada, num shopping, numa praia.

PEQUENOS ÂNGULOS

Nelas, vidas se encontram, caminham juntos por longos períodos, formam amizades, companheiros e até amores, mas o tempo, pequeno ou não, é cruel e com o afastamento das varetas, lá se vão as amizades, os companheiros e até os amores.

E não importa se a colisão acontece no fim ou no início de uma vida, as linhas se separam e ficarão somente as lembranças.

O MENOR DOS ÂNGULOS OU UNIÃO ETERNA.

Há linhas que ficaram juntas por períodos imensos de vida, talvez, nossos irmãos e quem sabe, a(o) namoradinha(o) de infância que noiva, casa, faz todas as bodas e prometem amor eterno.

AS PARALELAS

Tristes são estas varetas que nunca se encostarão, ao menos na extensão da vida que possuem, quem sabe o paralelismo não seja absoluto e lá na frente essas, agora felizes varetinhas, serão como UMA.

Se absoluto for esse paralelismo, garanto, nunca se encontrarão.

Bem, tudo isso visto num único plano, agora imaginem quase 7 bilhões de varetinhas dispostas em 3D, por todos os lados e em todos os ângulos possíveis???

Assim somos neste mundinho que vivemos.

Rogério Queiroz

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