sábado, 9 de janeiro de 2010

A NUDEZ DA MODA

Como devem ter notado, ando numa fase meio técnica de carros, motos e até armas de fogo.
Volto com esta postagem escrevendo novamente sobre carros e é o
seguinte.

Um belo ano inventaram os para-choques inteiros de plástico que eram chamados de "para-choques integrais". Lembram? Pois bem, anos depois os para-choques poderiam vir pintados na cor da carroceria e chamaram-nos de "para-choques personalizados".
Nessa altura, se o comprador desejasse os "para-choques personalizados" o cidadão tinha que desembolsar um dinheiro extra para pagar pela tinta, pelo processo e pela "personalização".

Até aí tudo bem, afinal ia mesmo mais tinta, inclusão dos para-choques no processo de pintura ou então se fornecido pelo parque periférico, incluir cuidados especiais no Just-in-time.




Temos aqui um Pálio quando ainda todas as peças plásticas eram deixados na cor do material.














O mesmo acontece aqui com os primeiros Fiestas e seus para-choques nus.













O Gol também, esta já é um bolinha, mas os chinezinhos também eram assim.









Mas passado um tempo, os para-choques pintados eram mais comuns que os não pintados, acho até que somente o Fiat Mille (Uno) permaneceu com os para-choques nus até hoje!

Um belo dia, a Fiat veio com a moda Adventure e começo com isso, cobrar pela NÃO pintura dos para-choques. Aí eu acho sacanagem!!!!






Olha... tinta a menos, mais caro!
















Acho que essa é até pintado de cor de plástico (santa estupidez).















Outro com para-choques crus e caríssimo!!!!











Más é isso, moda é moda, até no mundo automotivo.



Rogério Queiroz
NEQTAR



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

AS CLARAS

As fábricas automotivas estão apostando no branco, uns dizem se tratar do cuidado com a natureza, o branco aquece menos as carrocerias, necessitando menos do ar condicionado que por sua vez diminui o atrito sobre o motor que por sua vez economiza mais combustível que por sua vez emite menos CO2.
Outros dizem que é por simples economia, o branco é mais barato.
Outros ainda dizem... "é bonito mesmo e pronto!"

Bem, não importam as razões, o que vemos aqui é o retorno do branco aos carros de uso comum, não somente em taxis e frotas.

A VW já está com sua linha totalmente disponível em branco (Branco Cristal) e a GM lança este ano o Ágile branquinho. De qualquer forma a supremacia negra/prata não está ameaçada pois os branquinhos ocupam menos de 5% da frota nacional e talvez suba para 8% este ano.

Basta agora que nós aqui de Sampa vençamos os preconceitos sobre a "branquitude".

Algumas beldades já são vistas rodando por aí:


AUDI
VOLVO
LEXUS
MERCEDES
FIAT
BENTLEY
BMW
PORSCHE


Vai um carrinho branco aí???

Rogério Queiroz
NEQTAR

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Algumas famosas

Apesar de serem máquinas de matar, esses belíssimos feitos da engenharia mecânica fizeram imenso sucesso.

Algumas são super conhecidas.






Esta desert eagle é um verdadeiro exagero, Imensa, pesada e desageitada, mas é a preferida dos vilões dos telões.
Foi usada por Anne Parillaud em Nikita.









A mais famosa pistola dos EUA, criada as vésperas da primeira Guerra mundial, esta Colt 1911 (ano de sua apresentação as forças armadas norte-americanas) se mostrou tão robusta e estável que é utilizda até hoje e imitada no mundo inteiro, até por nós com a Imbel MD1.
No cinemas a vemos praticamente em todos os filmes de guerra.






Não tão famosa entre os famosos, mas muito utilizada pelas polícias da europa, esta CZ75 SP-01 é ótima, precisa, muito leve e de fácil manuseio. Há, e é a inventora do Tri-Dot no sistema de mira. Um ponto na Massa e dois na Alça.










Tem fiscal de RX de aeroporto que deixou essa Austríaca passar, a primeira pistola com chassi em polímero. Muito ergonômica e segura. As mais modernas (Glock 17) usam o Tri-Dot semelhante das CZs mas os pontos possuem luminescência química.










Filmes sobre Auschwitz, Nazistas, Gestapo e SS sem uma Luger 9mm Parabelum seria irregal ou falho.
É a pistola mais famosa entres os amantes de armas de fogo.







Este belíssimo exemplar nos faz lembrar de Mel Gibson em Máquina Mortífera, Bruce Willis em Duro de Matar e outros tantos policiais de Hollywood.

No Brasil ela foi fabricada sob Licença da Pietro Bereta pela nossa Taurus como modelo PT 58 e PT59 em calibres permitidos, 7,65mm e .380ACP respectivamente.









Esta aqui é a famosa Beretinha, cabe na palma da mão e a Taurus fabricou muitos destas por aqui.
Foi uma das armas mais vendidas entre os civis, muito pequena, leve e de fácil manuseio. Cabe facilmente dentro de uma pequena carteira feminina, no bolso das calças ou numa cinta-liga.
Estatisticamente é a arma que mais mata pois diferente das demais, possui pouco Stopping Power e muito poder de perfuração.










Quem é fã de 007 é fã desta PPK, mesmo sem saber nada sobre armas de fogo.
A Walter foi uma das primeira pistolas a utilizar alumínio em seu Chassi lhe conferindo leveza, durabilidade e longevidade.
Esta PPK (Polizei Pistole Kriminal) quando criada foi tão revolucionária que posteriormente foi imitada por Pietro Bereta e Smith & Wesson.
Assim como o agente secreto 007, muitos agentes espalhados no mundo ainda usam esta pistola.



Não sou nenhum agente secreto, mas uma Walter PP (menos compacta) foi minha companheira durante meus meses de tropa na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).




Rogério Queiroz
NEQTAR



POR ONDE MORAMOS

Deslizamentos em Angra e em muitos morros de São Paulo, Rio e BH. Enchentes em Sampa, Cunha, São Luis do Paraitinga, Agudo, etc.
São muitas as ocorrências num breve instante, entretando a natureza tem dado sinais de que algumas topografias não são favoráveis às moradias.

Quem lembra ou já ouviu falar da catastrofe de Caraguatatuba-SP?

Não conhecem? então vejam isto!


Base DER
Em 1967, deslizamentos destroem estrada que leva a Caraguatatuba (SP)

Segundo meteorologistas da Climatempo, como 2009 foi chuvoso, a tendência é de que as precipitações continuem altas neste verão. Por intermédio das Rodovias Osvaldo Cruz, Mogi-Bertioga e Tamoios, a Serra do Mar já deu sinais de instabilidade. Será preciso torcer muito para que os desmoronamentos não se repitam. Neste post, resgatamos no arquivo do Grupo Estado uma tragédia de arrepiar que afetou o litoral norte. Confira.

Março, 1967. Segundo reportagens do Estadão e do Jornal da Tarde, a chuva caía forte sobre Caraguatatuba (SP) desde o dia 16 daquele mês, uma quinta-feira. Apertou por volta das 18 horas da sexta e varou a noite. No sábado pela manhã, um dos morros começou a deslizar. À tarde, por volta de 15h30, toda a serra se desmancha: "Em 10 minutos, 400 mortes" era a manchete do Jornal da Tarde sobre a catástrofe.

A cidade estava isolada. Pouco sobrou da Rodovia dos Tamoios (foto acima), acesso ao litoral pelo Vale do Paraíba. Alguns carros e caminhões ficaram presos entre dois desbarrancamentos. O fotógrafo Oswaldo Luiz Palermo, que trabalhou no Grupo Estado de 1965 a 1999, fez parte de uma das equipes de reportagem: "Tivemos de descer a serra a pé. Lá embaixo, a cidade estava arrasada." O jornalista, hoje com 63 anos, afirma nunca ter visto nada parecido. O Departamento de Estradas de Rodagem nem acreditava na recuperação daquela rodovia.

Quem estava em Caraguatatuba também não podia ir para Ubatuba (vizinha ao norte) ou São Sebastião (ao sul), todos os caminhos ficaram bloqueados. A ajuda só chegava por mar e ar. Pelo Rio Santo Antônio (no canto superior da foto abaixo) desceu uma mistura de lama e árvores que cobriu o centro da cidade. Para qualquer lado que se olhasse, a Serra do Mar apresentava deslizamentos como aqueles que afetaram Angra dos Reis (RJ). Em 22 de março, as equipes de resgate já contavam 100 corpos.
caraguatatuba
Com a tromba-d'água, Serra do Mar se desmanchou sobre a cidade litorânea

Em 13 de abril de 1967, um carro do DER e outro do Grupo Estado desceram pela primeira vez após a tragédia o trecho entre o Vale do Paraíba e o litoral. O departamento de estradas passava a acreditar na recuperação da via. Lá embaixo, moradores se espantaram com os veículos que voltavam a circular. A imagem abaixo foi feita em maio de 1968, pouco mais de um ano depois da catástrofe. Repare a quantidade de deslizamentos que afetou esse trecho da estrada.

Serra do mar
No ano seguinte, 1968, as marcas de deslizamento ainda eram fortes

Talvez sejamos muitos e nos falte espaço ou a Media esteja mais presente.

Fonte: Blog Estadão - 05/01/2010
por Mário Curcio, Seção: comentário 12:33:00.

Rogério Queiroz
NEQTAR