quinta-feira, 19 de março de 2009

Novo horário do rodízio em São Paulo.

Não se assustem... hehehe, o horário não mudou (ainda) mas vamos cair na real!
Os horários São:
  1. 7:00hs às 10:00hs
  2. 17:00hs às 20:00hs
De manhã o problema não é grande... quem tem o carro impedido de circular dentro do centro expandido tem a opção sair pouco mais cedo ou depois das 10:00hs ou se tiver coragem... transporte público.
Já para o período da tarde o problema é grande... e porquê? porque efetivamente o rodízio começa as 15:30 pois em São Paulo é tecnicamente impossível atravessar a cidade em menos de uma hora e meia, e olha que eu estou sendo otimista! Hoje mesmo (19/03/09) eu, que estava no centro, saí de lá as 16:00hs e atravessei a "fronteira" as 15:05hs (espero não receber uma notificação), ou seja, levei mais de 1 hora para percorrer 12Km, andei portanto a uma velocidade média de 12Km/H.
Mas isso não importa, o que importa é saber que a CET parece interessada em manter o caos viário na cidade para garantir que haverão muitos condutores dentro da "zona proibida" no horário de rodízio e claro... gerar muita receita. Isso ficou muito claro nesta última terça-feira (17), dia que a cidade de São Paulo foi novamente castigada pelas chuvas (aliás... tema para próxima postagem... hehehe) e a CET não "baixou" o rodízio, não teve o mínimo de sensibilidade. A cidade coberta de água, as pessoas prezas, não tinham como fugir, muitos ficaram com seus carros submersos em nojenta água e mesmo assim, a CET teve a desfaçatez de declarar à rádio SulAmerica Trânsito (Grupo Bandeirantes) que anotou as placas dos carros que estavam dentro do centro expandido, para registrar-lhes uma linda e maravilhosa multa.
Pois é... assim somos tratados... gastam fortunas em equipamentos que são capazes de "ler"a placa dos nossos carros e agora mais dinheiro em TAGs que irão monitorar 24 horas por dia por onde nossos carros andam (ou monitorar a nós!!!), mas não são dignos em investir em suas obrigações (saúde, segurança e educação).
Lembra do Chevette 76 da postagem de 18 de fevereiro??? Se andarmos com um carrinho desses os prejuízos são menores!!! Meu amigo, o Dado, que já fez a parte dele... tá rodando de Fusca 84... É ISSO AÍ MEU VELHO!!!! (hei... essa aí já tem freio a disco?)

Rogério Queiroz
NEQTAR

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sustentabilidade x hipocrisia

Esta semana, houve em São Paulo uma feira sobre eco-sustentabilidade, como se trata de um assunto que muito me interessa, não pensei duas vezes para conhecer o que há de novo nesse segmento e o que as grades mentes estão sugerindo para a melhora da qualidade de vida e claro, da reversão dessa situação que deixamos o planeta.

A Feira chamou-se EcoGerma, feira praticamente executada e patrocinada por empresas alemãs das mais diversas.
Haviam lá algumas coisas interessantes como um sistema de pavimentação que garante perfeita drenagem e que poderia facilmente substituir calçamentos, pisos em estacionamentos e até o asfalto das vias públicas. Pena que é caro! muito caro e quando questionei o apresentador do produto que esse sistema também deixaria a sujeira (óleos, resíduoas de pneus, etc) "vazar" para a terra ele endagou... "é... isso é um problema!".
Um industria automotiva lá estava, apresentando o seu "TOTAL FLEX" como uma solução ecológica, sei!!!... continuam usando combustível fóssil, óleos lubrificantes e outras porcarias... Não apresentaram nada que realmente resolve como célula de combustível, eletricidade, separação molecular, ímã permanente ou fissão nuclear (diga-se de passagem, um reator nuclear abastecido com uma pequena cápsula permitiria que um automóvel percorresse 8000km).
Parei num expositor para conhecer algo sobre reciclagem, passados 10 minutos de conversa me ofereceram um cafezinho num copo de ISOPOR!!!!!!!!! e num outro me deram uma balinha embrulhada em PLÁSTICO ALUMINIZADO!!!!

AQUILO ESTAVA ME DEIXANDO IRRITADO!

Bem, eu saí de lá decepcionado, ficou claro que nós, visitantes, estávamos lá porque estamos preocupados com a salvação do planeta, o na pior das hipóteses, querendo achar soluções ecológias ou econômicas para nossos lares. Por outro lado, ficou claro, que os expositores estavam lá preocupados em criar clientes e consumidores tentando nos provar que tudo que temos é coisa do passado e que temos que nos modernizar. Isso se chama OBSOLECÊNCIA PERCEPTIVA.

Rogério Queiroz
NEQTAR