segunda-feira, 16 de março de 2009

Sustentabilidade x hipocrisia

Esta semana, houve em São Paulo uma feira sobre eco-sustentabilidade, como se trata de um assunto que muito me interessa, não pensei duas vezes para conhecer o que há de novo nesse segmento e o que as grades mentes estão sugerindo para a melhora da qualidade de vida e claro, da reversão dessa situação que deixamos o planeta.

A Feira chamou-se EcoGerma, feira praticamente executada e patrocinada por empresas alemãs das mais diversas.
Haviam lá algumas coisas interessantes como um sistema de pavimentação que garante perfeita drenagem e que poderia facilmente substituir calçamentos, pisos em estacionamentos e até o asfalto das vias públicas. Pena que é caro! muito caro e quando questionei o apresentador do produto que esse sistema também deixaria a sujeira (óleos, resíduoas de pneus, etc) "vazar" para a terra ele endagou... "é... isso é um problema!".
Um industria automotiva lá estava, apresentando o seu "TOTAL FLEX" como uma solução ecológica, sei!!!... continuam usando combustível fóssil, óleos lubrificantes e outras porcarias... Não apresentaram nada que realmente resolve como célula de combustível, eletricidade, separação molecular, ímã permanente ou fissão nuclear (diga-se de passagem, um reator nuclear abastecido com uma pequena cápsula permitiria que um automóvel percorresse 8000km).
Parei num expositor para conhecer algo sobre reciclagem, passados 10 minutos de conversa me ofereceram um cafezinho num copo de ISOPOR!!!!!!!!! e num outro me deram uma balinha embrulhada em PLÁSTICO ALUMINIZADO!!!!

AQUILO ESTAVA ME DEIXANDO IRRITADO!

Bem, eu saí de lá decepcionado, ficou claro que nós, visitantes, estávamos lá porque estamos preocupados com a salvação do planeta, o na pior das hipóteses, querendo achar soluções ecológias ou econômicas para nossos lares. Por outro lado, ficou claro, que os expositores estavam lá preocupados em criar clientes e consumidores tentando nos provar que tudo que temos é coisa do passado e que temos que nos modernizar. Isso se chama OBSOLECÊNCIA PERCEPTIVA.

Rogério Queiroz
NEQTAR

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